sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

PREOCUPAÇÕES DO PESQUISADOR CONCERNENTE À PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Blog METODOLOGIA CIENTÍFICA NA PRÁTICA, de autoria de Álaze Gabriel.

Autoria:
Álvaro Oscar Campana - Professor Titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu ¾ Unesp.

INTRODUÇÃO

Em ciência, o produto da atividade relacionada a determinada investigação é usualmente discutido inúmeras vezes pelos seus autores, antes de ser considerado pronto para apresentação à comunidade científica. Posteriormente, em reuniões e congressos, é freqüente que aspectos do trabalho aos quais foi dada menor atenção sejam realçados ou que sejam evidenciados problemas nucleares importantes de delineamento ou de interpretação de resultados, que exigem novo tratamento. Essas correções de rumo contribuem muitas vezes para que o trabalho venha a assumir suas características finais, quando os autores passam a sentir-se mais seguros a respeito daquilo que pretendem dizer. É este o momento adequado para a redação do trabalho para publicação, forma mais importante de comunicação entre membros da comunidade científica.
Entretanto, antes da redação propriamente dita, algumas questões devem ocupar a atenção do pesquisador. Elas são apresentadas a seguir(1).

1) "O que se pretende dizer com o trabalho?" É de esperar que a investigação tenha tratado de uma questão importante, claramente explicitada e adequadamente respondida. Atendidas essas premissas, será perfeitamente possível registrar a resposta à questão básica do trabalho sob forma de uma sentença simples e curta. Quando, ao contrário, o problema foi enunciado com vagueza e tratado de modo inadequado, dificilmente se conseguirá obter uma resposta que corresponda a uma mensagem sintética e marcante. A finalidade da publicação é a difusão de idéias; dessa maneira, é de interesse captar a atenção do leitor; a inclusão de uma mensagem simples e direta é fator importante para predispor o leitor à leitura integral do trabalho.
2) "Como foi conduzido o trabalho?" Aqui devem ser consideradas as questões relacionadas com o delineamento da pesquisa, materiais e métodos e estatísticas. Assim:
O delineamento da investigação foi adequado, tendo em vista as respostas almejadas? Os grupos controles e experimentais foram constituídos apropriadamente? O número de sujeitos estudado permite aceitarem-se, com boa margem de segurança, os resultados? As técnicas empregadas são aquelas internacionalmente aceitas no momento atual? Não houve problemas quanto à coleta dos dados, ao seu registro nos protocolos, aos cálculos e às estatísticas realizadas?
3) "Vale a pena escrever o artigo?" A redação do trabalho científico implica sua publicação em periódico científico. Com relação a esse aspecto, há que analisar se a resposta a que o trabalho permite chegar representa novidade para a literatura médica em geral ou, pelo menos, para uma clientela específica.
Com relação a esse aspecto, o conhecimento da literatura científica específica, referente aos últimos anos, orientará os pesquisadores interessados na publicação. Se a resposta obtida já é conhecida na literatura médica geral, a aceitação do trabalho encontrará sérias dificuldades quanto à publicação. Poderá, entretanto, o artigo ser aceito se a resposta for considerada nova para uma clientela específica. Ou, pelo menos, caso venha a reforçar conclusões de alguma investigação pregressa.
4) "Sob que forma deve ser apresentado o material da pesquisa?" A natureza da mensagem que se pretende veicular e a estrutura geral do trabalho (delineamento, grupos, técnicas, etc.) constituem os fatores que indicam qual a forma da publicação.
Relatos de caso ou de casos ou do efeito adverso de alguma droga podem ser redigidos de maneira concisa e encaminhados para publicações do tipo "carta ao editor", "comunicação breve" ou "notas clínicas". Atualmente, a tendência dos periódicos médicos mais importantes inclina-se para a não aceitação de relatos de caso, a não ser que estes abordem aspectos específicos e excepcionais.
Eventualmente, o estudo de casos é conduzido com rigor, com formulação de questões específicas, de hipóteses e criação de grupos controles, analisados estatisticamente. Então, a estrutura da publicação é equivalente à do trabalho de pesquisa padrão, comentado a seguir.
Número significativo de investigações na área médica corresponde a trabalhos originais, desenvolvidos em obediência a esquema padrão: compõem-se de Introdução, Materiais e Métodos, Resultados e Discussão, com conclusões. Contêm, também, Resumo e Citações Bibliográficas.
Outro tipo de publicação é a revisão, cujo objetivo é o relato aprofundado do estado atual do conhecimento, relativo a um tema. A revisão pode ocupar-se somente do arrolamento e do estudo de trabalhos da literatura ou pode, também, incluir uma série de casos acompanhados pelo próprio autor.
Se a revisão for realizada de acordo com metodologia explicitada e reprodutível, ela é denominada revisão sistemática. Dados quantitativos de diferentes estudos de uma revisão sistemática podem ser integrados, visando conclusões generalizáveis; este procedimento metodológico correspondente à metanálise(2).
5) "Para qual revista deve ser enviado o trabalho?" Há, aqui, alguns aspectos a considerar:

• é de interesse enviar o artigo para periódico que esteja relacionado com a área disciplinar e profissional em que se insere a investigação realizada;
• tema do trabalho preferencialmente deve enquadrar-se dentro da temática de interesse da revista;
• verificar se as características do artigo se coadunam com as exigências formais e estruturais da revista escolhida; aqui são incluídos: tamanho do artigo, número de tabelas e figuras, citações bibliográficas, etc.
• pesquisadores usualmente sabem quais são as revistas de padrão muito bom ou excelente, pelo menos na sua área específica de interesse. Periódicos científicos podem ser classificados pelos seus "fatores de impacto"; estes são obtidos por consulta ao Journal Citation Reports.

PUBLICAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO ORIGINAL EM PERIÓDICOS CIENTÍFICOS

As partes que constituem o trabalho científico, destinado à publicação, são: Introdução, Material e Métodos, Resultados, Discussão, Resumo e Summary e Referências Bibliográficas.
Terminada a parte prática do trabalho científico, é usual que seu autor principal se pergunte por onde deve começar a difícil fase de redação do trabalho. Não existe, propriamente, padronização a esse respeito. Embora todo trabalho científico se inicie pela caracterização dos objetivos e, com freqüência, pela formulação da hipótese, não é fácil iniciar a redação pela Introdução. Quando isso ocorre, é freqüente, em meio da primeira redação do trabalho, ou terminada a redação, voltar-se à Introdução, para efeito de eventuais reformulações. Às vezes, as reformulações são significativas; por exemplo, correspondem a modificações de objetivos; então, estes devem ser redigidos segundo a nova versão.
Uma seqüência que pode ser proposta é a seguinte: iniciar-se pela redação de Materiais e Métodos; a seguir, redigir Resultados; então, Discussão; nesta fase, é útil escrever ou retocar ou refazer a Introdução; a seguir: Resumo e Summary. Finalmente, Referências Bibliográficas.

Introdução(3) ¾ Em essência, a Introdução se desenvolve segundo encadeamento de idéias que são respostas a três perguntas: o que vai ser feito? por que vai ser feito? o que se pretende mostrar?
O que vai ser feito? A resposta a essa pergunta inicia a Introdução. Consiste na exposição do problema que vai ser investigado.
A resposta à segunda pergunta ocupa grande parte da Introdução, porque o autor necessita dar informações sobre o que se conhece e sobre as lacunas do conhecimento relativo ao assunto estudado. Assim, este trecho contém os dados da literatura científica pertinente.
Existem duas maneiras de redigir esta fase da Introdução. Uma é enunciar, em seqüência temporal, os trabalhos da literatura. Esta maneira tem aspectos negativos, porque a sucessão de interpretações, algumas semelhantes e outras discordantes, torna o texto enfadonho e confuso. Outra maneira é aquela que considera, em conjunto, resultados e interpretações concordantes e os apresenta como representando um modo de entender o problema; a seguir, o autor passa a referir-se a outro conjunto de trabalhos, os quais representam a visão alternativa do mesmo problema. Neste tipo de apresentação de dados da literatura, poderá muitas vezes não ser obedecida a seqüência temporal das publicações; isto, porém, é secundário, frente à clareza de que o texto passa a se revestir.
Era usual que a Introdução incluísse extensa e aprofundada revisão do assunto, contendo grande número de artigos da literatura específica. Atualmente, o que é relevante é o conhecimento da literatura relacionada diretamente com o problema específico que se pretende estudar.
Esta segunda parte da Introdução tem importância muito grande, porque ela informa que, em nosso meio e, também, no Exterior, o assunto em questão tem, ao que tudo indica, aspectos desconhecidos, não estudados, ou estudados, mas ainda não compreendidos. Em conseqüência, há claras justificativas para que o problema seja estudado tal como está sendo proposto.
A resposta à terceira pergunta ¾ "o que se pretende mostrar?" ¾ é o fecho da Introdução. Em uma primeira variante, o autor informa, simplesmente, que os objetivos do trabalho são tais ou quais. Esta variante adapta-se adequadamente a trabalhos descritivos. Os objetivos devem ser bem definidos e redigidos com clareza.
Entretanto, trabalhos mais elaborados incluirão suposições feitas pelo investigador. Então, a hipótese ou as hipóteses formuladas devem ser redigidas de maneira explícita. É conveniente, então, apresentar a hipótese em primeiro lugar e, a seguir, os objetivos (se for o caso, geral e específicos).

Material e Métodos(4) ¾ Este título é modificado para Indivíduos e Métodos, ou Pacientes e Métodos, ou Casuística e Métodos, quando o estudo se refere a seres humanos.
Em trabalhos mais complexos, é conveniente iniciar este capítulo com a explicação sobre a maneira como foi desenvolvido o experimento. Trata-se do delineamento do projeto experimental. No delineamento, descreve-se o experimento: duração total, fases que o constituem (por exemplo: período de observação, período de estudo, período de recuperação) e os procedimentos gerais da investigação.
Ao delineamento, segue-se a descrição dos indivíduos ou grupos utilizados. A descrição dos grupos, no corpo principal da tese, deve ser tão completa quanto possível, tendo em vista o contexto da pesquisa realizada. Assim: quanto ao grupo experimental, qual foi o critério diagnóstico utilizado? Foram considerados os diferentes estágios e as variantes da doença? De onde procedem os doentes: do hospital? de postos de saúde? Quanto ao grupo controle, qual foi o critério usado para sua composição? Qual foi o procedimento utilizado para fazer a distribuição dos indivíduos entre os grupos?
No caso de investigações que envolvem seres humanos, é preciso que os indivíduos estejam a par dos procedimentos a que serão submetidos e de sua finalidade e que concordem com sua execução. A anuência do paciente fica registrada em documento, por ele assinado. Além disso, a realização da pesquisa dependerá de sua aprovação por comissão de ética do hospital em que será desenvolvida.
A seguir, são descritas as condições do meio em que se desenvolve o experimento e os estímulos aplicados. No caso de drogas, usar, de preferência, os nomes científicos e não os comerciais; unidades e concentrações devem ser expressas de acordo com normas internacionais.
Devem ser citados ou descritos os métodos utilizados. Qualquer método citado deve ser acompanhado da correspondente indicação bibliográfica. Quando o método utilizado é conhecido e aceito pela comunidade científica, não há necessidade de descrevê-lo: cita-se o método, indica-se qual sua finalidade e registra-se a publicação em que o método é descrito, tal como foi usado no experimento em pauta. Se for usada uma modificação desse método, é a publicação referente a essa alteração que deve ser citada. Entretanto, se a modificação tiver sido feita pelo próprio autor da tese, todas as novas passagens do procedimento devem ser descritas seqüencialmente. Se o autor da tese propõe novo método de estudo, então ele deverá descrevê-lo por inteiro e usar um método conhecido e aceito, para testar seu método.
A descrição do método completa-se com a indicação do equipamento utilizado, de que são referidos o nome, o nome do fabricante e sua procedência. Finalmente, são citados os métodos estatísticos utilizados e o nível de significância adotado.

Resultados(5) ¾ Ao término da investigação, o pesquisador poderá ter à sua disposição grande quantidade de dados. É conveniente dispor os dados em gráficos e em tabelas e examiná-los com calma. Não existe uma só maneira de construir gráficos e tabelas a partir dos dados obtidos; algumas podem fazer ver relações e aspectos que outras não conseguem. Esta análise poderá levar a uma seleção de dados, relevantes para o estudo proposto. Estes, então, são organizados seqüencialmente.
O texto relativo aos resultados é condensado, objetivo e claro; geralmente, o verbo é usado no tempo passado. Nas tabelas, os resultados aparecem na forma de valores médios e desvios padrões, de erro padrão ou de mediana e separatrizes (decil, quartil). Quando há interesse em chamar a atenção para algum tipo de alteração das variáveis analisadas, os dados são também apresentados graficamente.
Tabelas e figuras são numeradas, seqüencialmente, em algarismos arábicos. Ambas têm título e texto explicativo. Este é sintético, mas deve conter informações suficientes, de tal modo a permitir a compreensão da tabela, ou da figura, sem que seja necessário recorrer-se à leitura do texto. Nas tabelas, os dados são limitados apenas por linhas horizontais, não sendo utilizadas linhas verticais. Os dados são apresentados em colunas verticais; incluem valores médios e desvios padrões ou erro padrão ou mediana e separatrizes. As diferenças estatísticas são indicadas por asteriscos, colocados à direita, pouco acima do valor considerado. No rodapé, o asterisco indica o nível de significância empregado. Pontuam-se o texto da legenda e eventuais notas no rodapé.
Quanto às figuras, registrar, sempre, as variáveis envolvidas e as respectivas unidades.
Para as pesquisas na área médica, é de interesse usar as unidades do Le Système International d'Unités para exprimir valores dos resultados de exames clínico-laboratoriais. Este sistema foi adotado por órgãos como o American National Metric Council e a American Medical Association(6). Neste sistema (Unidades SI), as concentrações são expressas em termos molares, sendo o litro o volume de referência.
Já vimos que experimentos originais, exploratórios, podem ser puramente qualitativos. Nos trabalhos quantitativos, os dados são geralmente submetidos a estudo estatístico, o que, eventualmente, permite concluir sobre a existência de um resultado significativo.

Discussão ¾ A discussão pode ser considerada quanto à hipótese, quanto ao material e aos métodos e quanto aos resultados.
É mais simples, em primeiro lugar, redigir a discussão relacionada ao material e aos métodos. Por que foram escolhidos os indivíduos, os grupos e os métodos utilizados no trabalho? Este procedimento foi adequado à pesquisa proposta (tanto pelas características, quanto pelo número de indivíduos)? Havia outras possibilidades metodológicas quanto aos indivíduos escolhidos? Quais as vantagens e desvantagens do procedimento usado em relação a outros?
Quanto à discussão dos resultados, ela pode orientar-se em função das seguintes questões:

•os resultados obtidos foram comprovados por meio de repetições ou de procedimentos adicionais?
•que nível de precisão pode ser atribuído aos resultados obtidos?
•quais são os limites dentro dos quais os resultados podem ser aceitos (por exemplo: no sexo masculino ou no sexo feminino; em determinada faixa etária; em determinadas condições clínicas; para determinada faixa de valores)?
•que comentários podem ser aduzidos a respeito do estudo estatístico? Num estudo comparativo entre dois grupos, por exemplo, verificou-se existir diferença significativa entre eles. É pertinente perguntar: o achado é estatisticamente significativo, mas ele é biologicamente ou clinicamente significante? Este aspecto deve ser cuidadosamente analisado; de fato, existe a possibilidade de o resultado ser estatisticamente significante e de não o ser clinicamente(7,8). Por outro lado, o achado pode mostrar-se não significante, devido ao número insuficiente de pacientes estudados(7); este é o momento para se discutir sobre o tamanho da amostra e o poder do teste.
•os resultados obtidos acolhem a hipótese formulada?
•os resultados obtidos são coerentes com o corpo de conhecimento aceito? Este aspecto implica a comparação dos resultados obtidos com resultados de trabalhos iguais ou semelhantes da literatura ou, se não existirem estes dados, com o corpo teórico de conhecimentos do campo relacionado com a investigação realizada. Recomenda-se o seguinte cuidado: se estes trabalhos já comparecem na Introdução, não repetir a descrição de seus achados lá registrada; deve-se, simplesmente, fazer referência a eles;
•os dados obtidos indicam que existe associação entre duas variáveis: qual é a intensidade desta associação? pode-se indicar que existe uma correlação entre as variáveis? a investigação permite propor qual o mecanismo subjacente à correlação que se mostrou existir?
•que novo conhecimento, relacionado ao problema estudado, pode ser apontado como efeito da solução obtida?
•a solução encontrada é original?
•a solução encontrada tem utilidade prática? Qual ou quais?

Durante esta fase da Discussão, a própria hipótese formulada pode ser comentada criticamente: ela está fundamentada? é compatível com o conhecimento atual?

Conclusão ou conclusões ¾ A discussão é encerrada com o registro de inferências, que correspondem seja a deduções, seja a generalizações indutivas, originadas a partir da análise e interpretação dos resultados. Satisfeitas as exigências quanto à validação interna dos procedimentos efetuados, admite-se a generalização para a amostra estudada; pode-se, então, discutir a validade externa do estudo, o que implicaria a possibilidade de se generalizarem os resultados da amostra estudada para outras amostras, além dela.

Resumo ¾ O resumo deve incluir: o enunciado do problema proposto, a hipótese formulada e os objetivos, o delineamento geral do trabalho, a descrição sucinta dos indivíduos e dos métodos, a apresentação dos resultados, aspectos fundamentais da discussão e as conclusões principais. Pode-se incluir o registro de problemas pendentes, que abrem as perspectivas para novas pesquisas.
É conveniente enunciar a conclusão no último parágrafo. Se não existir uma conclusão clara, bem caracterizada, pode-se escrever: "O efeito de A sobre B é discutido"(7). É usual, também, que seja incluído o resumo redigido em inglês.

Referências Bibliográficas ¾ As recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas a respeito de qualquer aspecto pertinente às citações de trabalhos da literatura científica podem ser seguidas. Entretanto, grande número de revistas adota sistemática própria para registro das citações bibliográficas.

COMUNICAÇÃO BREVE (SHORT COMMUNICATION)

Neste tipo de publicação, não há separação entre as partes componentes do trabalho científico. Introdução, material e métodos, resultados e discussão são apresentados seqüencialmente, sob a forma de texto único. Resumo, summary e referências bibliográficas acompanham o texto principal. Como o próprio nome diz, a característica principal desta apresentação é o seu reduzido tamanho.

CARTA AO EDITOR

É forma de publicação similar à comunicação breve, utilizada usualmente por algumas revistas. Obedece, de modo geral, ao esquema da comunicação breve, com a diferença que não contém resumo ou summary.

RELATO DE CASO ¾ ANÁLISE DE SÉRIE DE CASOS(1)

Ocasionalmente, relatos de caso são aceitos para publicação em revistas de alto padrão: quando o caso parece corresponder a uma doença ou síndrome até o momento não descrita; quando o caso mostra a associação de duas ou mais doenças, com sugestão de possível relação causal entre elas; quando é documentada importante e nova variação em relação ao padrão já conhecido de alguma doença; ainda, quando o caso exibe uma evolução inesperada, que sugere algum efeito terapêutico ou adverso de droga. A estrutura do relato de caso pode ser assim esquematizada: Introdução (qual é o interesse em publicar o caso?), Descrição do caso (inclusive contendo dados) e, a seguir, Discussão e Conclusões.
Há, entretanto, variantes; por exemplo, quando a descrição do caso torna necessária a apresentação de inúmeros e detalhados exames laboratoriais. Então, é conveniente inserir as seções Material e Métodos e Resultados entre a descrição do caso e a discussão.
A pesquisa pode corresponder ao estudo retrospectivo de vários casos (análise de série de casos); a estrutura geral da apresentação é similar à do relato de caso. Entretanto, se a investigação for conduzida com rigor, formulando-se questões específicas e hipóteses, constituindo-se grupos controles e aplicando-se testes estatísticos, cabe melhor utilizar, para publicação, estrutura que seja equivalente à do trabalho original de pesquisa.

REVISÃO(1)

Esta é uma publicação ampla, que se destina a relatar, aprofundadamente, o estado atual do conhecimento relativo a um tema. Tem, como finalidade, responder a perguntas importantes, concernentes a áreas específicas do conhecimento, com base na avaliação crítica da literatura pertinente. Embora não tenha estrutura rígida, pode-se dizer que a Revisão compõe-se de três partes: Introdução, Métodos e Corpo Principal da Revisão, que pode constar de vários itens.
Na Introdução, é apresentada a questão ou as questões que motivaram a realização do trabalho. A questão pode ser relacionada, por exemplo, aos efeitos adversos de droga, ou às características clínicas de doença ou a alguma anomalia bioquímica, como a hipercalcemia. É importante esclarecer por que há necessidade, no momento, de fazer a revisão do assunto.
Na seção de Métodos, definições, às vezes, são necessárias. Com relação a doenças, por exemplo, é necessário que o autor esclareça quais são os critérios diagnósticos que adotou para caracterizá-las. Ou, então, se o assunto se relaciona com efeitos adversos de uma droga, o autor pode classificá-los em "possíveis" ou "prováveis", de acordo com a fundamentação disponível.
Em Métodos, ainda, há que esclarecer como se procedeu ao estudo da literatura existente: até onde se recuou no tempo, quais as fontes consultadas, que termos foram usados para a consulta e em que línguas esta foi feita. Quando a revisão da literatura retrocede a mais de cinco ou dez anos, é importante que seja esclarecido que cuidados foram tomados para obviar problemas de mudança de definições, conceitos e classificações. Se se tratar de revisão sistemática ou de metanálise, mais informações são necessárias quanto às características dos trabalhos (delineamento, tamanho da amostra, estatística, etc.).
O corpo principal da revisão pode ser dividido em itens. No caso de uma doença, os itens podem corresponder exatamente àqueles tais como são apresentados nos livros-texto de Medicina: etiologia, patogênese, fisiopatologia, etc. Para outros assuntos, outras seqüências são usadas. Uma linha geral seria a de apresentar os tópicos indo do geral para o particular, ou dos componentes de um sistema para uma estrutura integrada (exemplo: efeitos nas células, depois em órgãos e, finalmente, efeitos sistêmicos).
Neste item, o autor procura, baseado na literatura, ater-se àquela que parece válida e consistente. Isto permite ao autor expor aquilo que é importante conhecer no momento.
Seus conhecimentos e sua experiência podem levá-lo a discordar a propósito de um ou outro aspecto estudado; por outro lado, há problemas não resolvidos, merecedores de estudo. Estes últimos aspectos podem ser apresentados sob forma de discussão, constituindo o fecho do trabalho.

REVISÃO SISTEMÁTICA(2)

Para finalizar, é conveniente considerar a denominada revisão sistemática. A revisão, para ser considerada sistemática, deve ser realizada de acordo com metodologia explicitada e reprodutível. Em outras palavras, deve enunciar claramente quais são seus objetivos e quais são os critérios que determinaram quais trabalhos foram incluídos no estudo. A seguir, da revisão constam os dados de cada trabalho incluído, após verificada sua qualificação do ponto de vista metodológico. O passo seguinte é a reunião do maior número possível de dados e sua análise por meio de estatística apropriada ¾ o que corresponde à metanálise. Feito isso, referem-se os resultados finais. O texto final corresponde, pois, a um sumário crítico da revisão, com enunciado de objetivos, descrição de materiais e métodos e relato de resultados.
Na revisão aludida acima, poderá haver vários resultados, de importância semelhante, de acordo com as circunstâncias. Nesta fase, o trabalho do investigador é decidir qual dos resultados finais (resultados dos vários estudos primários) é o melhor para uso na síntese que é o objetivo da metanálise (por exemplo: os trabalhos primários podem referir-se à mortalidade de determinada doença em três meses, ou em seis meses ou em um ano; na metanálise, o objetivo estabelecido pode ser o da mortalidade em seis meses).
Atualmente, os resultados da metanálise são apresentados sob forma padronizada(2). Artigos de revisão extensos e aprofundados de pesquisadores renomados constituem o state of the art paper.

EDITORIAIS

Há periódicos científicos que contêm editoriais, textos geralmente redigidos pelo seu corpo editorial, ou por ele solicitados. Editoriais tratam da posição de pesquisador categorizado sobre assunto relevante e de importância no momento, seja metodológico ou conceitual, seja na área de política científica ou de saúde, ou do ponto de vista ético.

OUTRAS FORMAS DE PUBLICAÇÃO

Há revistas que incluem, entre suas publicações, as "novidades e comentários" (news and comments), que veiculam comentários sobre assuntos relacionados a publicações recentes.
Publicações em áreas de ponta, de autoria de cientistas categorizados, que propõem novas e originais maneiras de interpretar fatos, são rotuladas, às vezes, como ensaios.
 
REFERÊNCIAS

1. Huth EJ. How to write and publish papers in the medical sciences. 2nd ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1990.
2. Greenhalgh T. How to read a paper ¾ The basic of evidence based medicine. 1st ed. BMJ Publishing Group, London: BMA House, Tavistock Square, 1997.
3. Campana AO. Introdução à investigação clínica. 1ª ed. São Paulo: Editora Trianon, 1995.
4. Montenegro MR. Metodologia do trabalho científico: material e métodos. In: Gonçalves EL, coord. Pesquisa médica. São Paulo: EPU, 1983.
5. Krieger EM. Metodologia do trabalho científico: apresentação e avaliação dos resultados. In: Gonçalves EL, coord. Pesquisa médica. São Paulo: EPU, 1983.
6. Young DS. Implementation of SI Units for clinical laboratory data. Ann Intern Med 1987;106:114-129.
7. Sackett DL. How to read clinical journals: V. To distinguish useful from useless or even harmful therapy. Can Med Assoc J 1981; 124:1156-1162.
8. Tonhasca Jr A. The three "capital sins" of statistics used in biology. Ciência e Cultura 1991;43:417-422.
 





sábado, 2 de novembro de 2013

SEIS SIGNOS DE CIENTISMO

Blog Metodologia Científica na Prática, de autoria de Álaze Gabriel.
Disponível em http://metodologiacientificanapratica.blogspot.com.br/


Autoria:
Susan Haack . Miami University, EUA. discufilo@ucaldas.edu.co

RESUMO

Como atualmente utilizado a palavra”cientificismo”é uma verdade trivial verbal deve evitar inadequada atitude cientificismo - deferente em relação à ciência. Mas é uma questão importante para determinar quando e por que, deferência em relação à ciência é inadequada ou exagerada. Este artigo tenta responder a esta pergunta boca”cientificismo Seeker”honorário uso”ciência", e assim por diante. O uso dos símbolos da ciência em um puramente decorativo, a preocupação com a demarcação, a preocupação”método científico”e a busca de respostas para questões científicas que estão além de seu alcance, a negação da legitimidade ou o valor do inquérito não-científica (por exemplo, jurídico ou literário) ou outras atividades como escrever poesia ou fazer arte.

Palavras-chave: cientificismo, use honorífico”ciência"; demarcação da ciência, o método científico, a ciência e os valores.

INTRODUÇÃO

"Um homem deve ser completamente louco para negar que a ciência tem feito muitas descobertas genuínas". C. S. Peirce (1903) 1
"Cientificismo ... usou o prestígio da ciência como um disfarce e proteção.”
A. H. Hobbs (1953) 2

A ciência é uma coisa boa. Como Francis Bacon previu séculos atrás, quando o que hoje chamamos”ciência moderna”estava em sua infância, o trabalho da ciência tem produzido luz, um crescente corpo de conhecimento sobre o mundo e como ele funciona, e também a capacidade de frutas prever e exercer o controle sobre o mundo de maneiras que estenderam e melhoraram nossas vidas. Mas, como William Harvey reclamou, Bacon realmente escreveu sobre a ciência”como um Lord Chancellor”3- ou, como diríamos hoje, ”como um promotor”, ou”como um comerciante.”Na verdade, ele parece ter sido mais profundamente consciente das virtudes da ciência que as suas limitações e riscos potenciais.
No entanto, a ciência não é de forma alguma um perfeitamente bom. Pelo contrário, como todos os empreendimentos humanos, a ciência é inevitavelmente falíveis e imperfeitos. Na melhor das hipóteses, o progresso é desigual, irregular e imprevisível, de fato, muito do trabalho científico é banal e sem imaginação, outro é fraco ou desleixado e há alguns que são descobertas definitivamente corruptos e científica muitas vezes, têm o potencial de causar danos, bem como o bem, porque o conhecimento é poder, como Bacon viu, e é possível abusar desse poder. E, obviamente, a ciência não é de forma alguma a única coisa boa nem só de um pouco menos, obviamente, mesmo a única maneira de uma boa pesquisa . Existem muitos outros tipos de atividade humana valioso além da investigação, música, dança, arte, contação de histórias, culinária, jardinagem, arquitetura, para citar apenas alguns, e muitos outros tipos de pesquisa histórica valiosa, legal, literária, filosófica, etc .
Como indiquei para colocar como subtítulo de In Defense Science- dentro Razón4, entre cientificismo e cinismo, devemos evitar tanto superestimar e subestimar o valor da ciência. O que quero dizer com ”cinismo”neste contexto era uma espécie de atitude preconceituosa em relação à ciência crítica de forma acrítica, a incapacidade de ver, ou falta de vontade de reconhecer suas realizações notáveis ​​a nível intelectual, ou a reconhecer os benefícios reais que tornou possível. O que eu quis dizer com o ”cientificismo”foi culpa contrário: certos tipos de coração excesso de entusiasmo e acrítica deferência à ciência, a incapacidade de ver, ou falta de vontade de reconhecer sua falibilidade, suas limitações e seus perigos potenciais . Um lado é rápido para demitir ciência, o outro é rápido para ser obediente. Meu interesse aqui, é claro, com a segunda falha.
É interessante notar que a palavra ”cientificismo” nem sempre foi como é agora, pejorativo. A meados de século XIX, não muito tempo depois do uso mais antigo e extenso da palavra ”ciência", quando pode se referir a qualquer corpo sistemático de conhecimento, independentemente da sua finalidade, tinha sido substituído pelo mais estreito e moderno, em termos de física, química, biologia e assim por diante, mas não com a jurisprudência, história, teologia e otras5 - a palavra”cientificismo”era neutra: ela significava simplesmente”o hábito e modo de expressão de um homem de ciência .”Mas, nas primeiras décadas do século XX ”cientificismo”começou a assumir um tom negativo, inicialmente, ao que parece, em grande parte em resposta aos pensamentos hiper- ambiciosos sobre como transformar profundamente a nossa compreensão do comportamento humano só se aplicar os métodos que provaram ser bem sucedido em ciência físicas6 . E, por meados do século XX, o cientificismo passou a ser visto como um”preconceito”7, um”Superstition”8, uma”aberração”de ciencia9 . Atualmente este tom negativo predomina10, de fato, as conotações pejorativas de ”cientificismo”estão tão profundamente arraigada que os defensores da autonomia da ética, ou a legitimidade do conhecimento religioso, etc., Às vezes considerado suficiente, em vez de realmente se engajar com os argumentos de seus críticos, rejeitam com uma palavra:”cientista”.
Portanto, como atualmente utilizado o termo ”cientificismo”e eu vou usá-lo, é uma verdade trivial cientificismo verbal deve ser evitado. No entanto, é uma questão importante para determinar o que é para ser evitada, quando e por isso é apropriado deferência à ciência e quando é inadequado ou exagerados. Meu objetivo principal aqui é sugerir algumas maneiras de reconhecer quando você cruzou a linha, quando o respeito pelas conquistas da ciência foi transmutada para o tipo de deferência que é característica do cientificismo. Estes são os”seis sinais de cientificismo", à qual alude o meu título. Em breve, resumida, são:

Um. Use as palavras ”ciência", ”científica", ”científica", ”cientista”, e assim por diante., Tão honroso, como termos genéricos de louvor epistêmica .

Dois. Adotar formas, símbolos, terminologia técnica, etc ., Ciência, independentemente sua real utilidade.

Três. A preocupação com a demarcação, ou seja, traçar uma linha clara entre a ciência genuína, a coisa real, e impostores”pseudo- cientistas”.

Abril. Uma preocupação relevante para identificar o”método científico”, presume explica como eles têm sido tão bem sucedido em ciência.

De Maio. Procure respostas para questões científicas que estão além de seu alcance.

Junho. Para negar ou denegrir a legitimidade ou o valor de outras classes, além de pesquisas científicas, ou o valor de alguns outros que a pesquisa as atividades humanas, tais como a poesia ou arte.

Vou levar estes seis sinais em ordem, sempre tentando, no entanto, ter em mente as suas inter-relações, apontar os equívocos sobre ciência a partir do qual elas dependem, e ficar longe da linha às vezes tênue entre outright cientificismo repudiar, e repudiar sub-repticiamente ciência. E, em seguida, aproveitando a oportunidade proporcionada pelo último dos sinais de cientificismo - um breve comentário sobre algumas das tensões entre a cultura científica contemporânea e tradições antigas, em grande parte do mundo, mudaram-se, por agora, pelo menos parcialmente .

1. USO HONORÍFICO ”CIÊNCIA” E TERMOS RELACIONADOS

Nos últimos séculos, o trabalho da ciência muito tem enriquecido e aperfeiçoado o nosso conhecimento do mundo, e como o prestígio da ciência cresceu, palavras como”ciência", ”científica”, e assim por diante, assumiu um tom honorífico : . Seu significado substantivo tende a escorregar para o fundo, e sua conotação favorável para tomar o centro do palco . Os propagandistas possuem, de forma rotineira, que”a ciência tem demonstrado”a superioridade de seu produto, ou que”estudos científicos”apoiar as suas reivindicações. Muitas vezes rejeitam tratamentos médicos convencionais, para não ser mal fundamentada ou não sendo testada, mas por ser”a- cientistas". Quando você está cético sobre qualquer declaração, não saber se”há alguma boa evidência para isso?”mas se”há alguma evidência científica para isso?”Quando é necessário preparar um critério para ajudar os juízes a determinar se o depoimento de um especialista é suficientemente confiável para ser admitido, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos sugere que tal testemunho deve ser”científica", e tem sido obtido pelo”método científico”11. Um historiador que argumenta que não há nenhuma base na evidência para a idéia de que a filosofia grega antiga emprestado dos egípcios descreveu isso como”a- científica”12. Títulos de livros e conferências falar sobre”a ciência ea razão”13, como se a ciência tinha o monopólio da própria razão. Um recente editorial do Wall Street Journal descreve os estudos em certas escolas de concessão onde os alunos são selecionados através de uma loteria como estudos”científicos”mais confiáveis ​​de escolas que selecionam alunos com base em merito14 . Uso honorífico é onipresente .
Naturalmente, uma vez que a”ciência", ”científica”, e assim por diante., Tornaram-se termos honoríficos, profissionais preocupados com a posição de sua disciplina ou perspectiva gostaria de usá-los com freqüência e ênfase. Em 1953, Professor Hobbs forneceu uma esplêndida lista de trechos da publicidade dos editores de livros didáticos de sociologia, ”uma perspectiva científica”, ”enfrentar os problemas da ( ... ) o casamento cientificamente”, ”aborda os problemas sociais ( ... ) a partir de um ponto de vista científico (...) [ as conclusões ] inatacável”“severamente científica”e assim sucesivamente15 . E hoje, é claro, mas os departamentos de física e química não sinto a necessidade de enfatizar que o que eles fazem é oferecer aulas de faculdades de ciências e graus de”Ciência da Administração”16, ”Ciência Bibliotecas”“Ciências Militares”e até”Ciência Mortuária”17.
Mas esse uso honorífico de”ciência”e suas ligações relacionadas a todos os tipos de problemas. Faz com que seja fácil esquecer que, notáveis ​​têm sido as ciências naturais, nem todos, e não apenas os cientistas estão pesquisadores bom, íntegro, honesto, somos tentados a rejeitar a má ciência como algo que não é realmente ciência, e nos seduz com a falsa suposição de que qualquer outra coisa que a ciência não é bom, ou é de alguma forma inferior. Sim, o melhor trabalho científico é uma conquista cognitiva humana notável, mas mesmo o melhor trabalho científico é falível, e há uma abundância de bom trabalho sólido e disciplinas não- científicas como a história, a bolsa legal, teoria musical, etc . - Para não mencionar o vasto corpo de conhecimento útil a partir do ponto de vista prático acumulado pelos agricultores, marinheiros, construtores de barcos e artesãos de todos os tipos, e os consideráveis ​​recursos de conhecimento sobre ervas, etc ., Incorporated tradicionales18 nas práticas médicas .
Inevitavelmente, o uso honorífico”ciência”credulidade acrítica incentiva qualquer nova idéia científica aparece. Mas o fato é que todas as hipóteses explicativas formuladas cientistas são, em primeiro lugar, altamente especulativo e, finalmente, descobrir que a maioria deles são insustentáveis ​​, e desistir. Para ser claro, existe agora um vasto conjunto de teorias científicas bem protegido alguns dos quais são tão bem protegido que seria incrível se à luz de novas provas para mostrar que eles estão errados, mas mesmo essa possibilidade nunca deve ser completamente descartada. ( O dogmatismo epistemologicamente rígida é sempre indesejável, incluindo o dogmatismo rígido sobre a melhor teoria científica garantida) 19. Mas este vasto corpo de teoria é bem garantido sobreviver remanescente de um corpo muito maior de conjecturas especulativas, a maioria dos quais não deu em nada, um fato que se destina a ser obscurecida se usarmos a”ciência”como um termo mais ou menos de forma intercambiável com”fiável, estabelecido, sólido", e assim por diante .

DOIS. SÍMBOLOS CIENTÍFICOS SÃO EMPRESTADOS INDEVIDAMENTE

Além de estimular o uso honorífico”ciência”e suas coligadas, os sucessos das ciências naturais também têm tentado muitas formas de pedir emprestado os símbolos desses campos, na esperança de olhar”científico”, como a terminologia técnica, números, gráficos, tabelas, instrumentos sofisticados, etc ., eram suficientes em si mesmos para garantir o sucesso. Quando Friedrich von Hayek escreveu sobre a”tirania”, que”os métodos e técnicas de Ciências ... tive ... em ... outros assuntos”20 tinha em mente os esforços de cientistas sociais para aparecer tanto quanto possível e físico- apesar de seus temas radicalmente diferentes . E, de fato, há algo objetavelmente cientista na adoção dos símbolos associados à física, química, etc ., Não é útil e transferível ferramentas, mas como uma cortina de fumaça que esconde o pensamento superficial de pesquisa meia-boca . Mesmo aqueles que trabalham em disciplinas que ninguém hesitaria em classificar como ciência, por vezes, focam muito no caminho e muito pouca substância . Um epidemiologista que testar os efeitos colaterais de um medicamento para a doença de manhã meticulosamente calcula a significância estatística dos seus resultados, mas não consegue distinguir as mulheres que tomaram a droga durante a gravidez, quando os membros fetais estavam se formando, aqueles que posteriormente tomou; 21 outras ofertas tabelas impressionantes de casos, mas não verifica se as informações nas tabelas corresponde ao texto22 informações.
Mas este tipo de mau uso das ferramentas e técnicas científicas é ainda mais comum nas ciências sociais, onde, como sugerido por Robert Merton, seus praticantes muitas vezes”tomar as realizações da física como as normas de auto-avaliação. Eles querem comparar seus bíceps com seus irmãos mais velhos '23 . Extensos capítulos introdutórios sobre”metodologia”em textos de sociologia são, por vezes, mera decoração, e mais frequentemente do que se gostaria que os gráficos, tabelas e estatísticas na obra do cientista social focaliza a atenção sobre as variáveis ​​que podem ser medidos a detrimento daqueles que realmente importam, ou representar como variáveis ​​mal definidos que não se pode tirar qualquer conclusão razoável. A”segunda lei da conduta criminosa”por David Abrahamson é um exemplo clássico :”Um ato criminoso é a soma das tendências criminais de uma pessoa, mais sua situação total dividido pela quantidade de resistência”ou”C = (T + S) / R”24. A natureza altamente matemática da teoria econômica contemporânea tem contribuído para a idéia curiosa de que a economia é”a rainha das ciências sociais”, um título para o qual o psicología25 parecem ter um mais legítimo. Mas muitas vezes esses modelos matemáticos sofisticados devem ser baseadas em suposições sobre o”homem econômico racional”que não são verdadeiras para qualquer ator real26 mundo econômico . E, infelizmente, recomendações de políticas, com base em estatísticas modelos sociológicos ou econômicos falhos muitas vezes adquirem estatuto imerecido, porque eles são vistos como”boa ciência”.
Os símbolos científicos indevidamente emprestados também são comuns em filosofia, onde muitas revistas e editoras adotaram práticas como o estilo de referência nome - data - número usado por psicólogos, sociólogos, etc ., E sua preferência por datas mais recente, em vez de as datas originais (o que muitas vezes causa confusão até mesmo no mesmo campo, é inerentemente pior em uma disciplina onde a confiança na autoridade está completamente fora de lugar, e é catastrófico quando o que importa é o desenvolvimento histórico de uma idéia ) . Mesmo priorizar jornal peer-reviewed, outra prática adotada nas ciências, é uma espécie de cientificismo : desde peer review está longe de ser perfeito como um mecanismo de racionamento escasso equitativamente científicas27 espaço em revistas, e é inerentemente mais suscetíveis à corrupção entre mais de uma profissão é dominada, como no caso da filosofia, por cliques, festas e escuelas28 . E, claro, em filosofia e ciências sociais, é terminologia técnica muito comum, não é, como poderia e deveria ser, um sinal de avanço intelectual laboriosamente obtido merecido, mas apenas a si mesmo jargão importante projetado para atrair outros ( o que esperamos que venha a ser) o victoria29 compras.
Nada disso nega, é claro, ferramentas e técnicas às vezes científicas também acontecerá a ser verdadeiramente útil para os pesquisadores em outros campos : os historiadores usam um ciclotron para determinar se a composição da tinta impressa em duas versões anteriores da Bíblia era o mesmo que na”Bíblia de Gutenberg”de 1450-5530, utilizando técnicas de identificação de DNA para testar a hipótese de que Thomas Jefferson era o pai das crianças que tiveram a escrava Sally Hemings31 casa, e até mesmo tomar equipamentos de imagens médicas, desde a distinguir os traços de escrita em”cartões postais”de chumbo em que escreveu os soldados romanos já marca desgaste32 ; general Motors usou um modelo desenhado pelos Centros de Controle de Doenças para traçar uma”epidemia”de defeitos em seus carros e camiones33, e assim por diante . O que é cientista não emprestar instrumentos e técnicas científicas, como tal, mas tomá-los emprestados para a exposição e não para grave usá-los.

TRÊS. A PREOCUPAÇÃO COM “O PROBLEMA DA DEMARCAÇÃO”

Uma vez que “científico”se tornou um termo de honra, e quando os símbolos científicos muitas vezes escondem o verdadeiro relaxamento, é quase inevitável que o”problema da demarcação”, ou seja, para traçar a linha entre ciência genuína e falso, e para identificar e erradicar os”pseudo- ciência”parecer maior do que deveria.
Não é de surpreender, como o uso honorífico de”ciência”, começou a se firmar nas primeiras décadas do século XX, que também apareceu uma crescente preocupação com a demarcação : Positivismo Lógico (onde uma questão-chave foi a demarcação de trabalho empiricamente significativa especulação científica metafísica bombástico, mas sem sentido ) e, principalmente, na filosofia da ciência de Karl Popper34 . Os positivistas tinham proposto verificabilidade como a marca da empiricamente significativo, Popper se virou. Notando que, embora qualquer número finito de casos positivos poderia mostrar a verdade de uma declaração universal irrestrito um único contra-exemplo é suficiente para demonstrar sua falsidade, Popper propôs falsifiability, testabilidade, ou (como ele diz também ) falsifiability como o critério de demarcação da genuinamente científico35 . Uma verdadeira teoria científica, de acordo com Popper, pode ser submetido ao teste da experiência e, se for falso, pode ser demonstrado que é falsa, enquanto que uma teoria que exclui nada não é uma teoria científica.
Isso parece bastante simples . Mas, na verdade, nunca se tornou totalmente claro o que exatamente foi o critério de Popper, ou o que, exatamente, deve excluir, ou, mais relevante para o presente propósito, o que exatamente, além do uso honorífico”ciência”, a motivação para querer um critério de demarcação, de fato, tornou-se cada vez menos clara. Por exemplo, inicialmente parecia como se Popper excluiria o”socialismo científico”teorias marxistas e psicanalíticas de Freud e Adler, como falsificável . Mas, em A sociedade aberta e seus inimigos (1945 ), Popper admite que, afinal de contas, o marxismo é falsificável, de fato, foi refutada pelos acontecimentos da revolução rusa36 . O que deu errado não era a teoria não é falsificável, mas ao invés de abandonar a sua teoria à luz da evidência desfavorável, os marxistas introduziu alterações ad hoc para salvar. Portanto, o critério de Popper lógica supostamente transformada em uma parte metodologicamente mais, um critério segundo o qual a ciência é feita errado não é ciência.
Mais uma vez : Popper mantido por muito tempo que a sua critério de demarcação excluídos da teoria da evolução, que ele escreveu, não uma verdadeira teoria científica, mas um”programa de pesquisa metafísica”37. Em seguida, ele mudou de idéia : a evolução é ciência, após todo38 . E, novamente, indo calmamente para escrever sobre a falseabilidade como critério de informação científica para sugerir que se trata de um critério empírico Popper reconheceu que a categoria de”não-ciência”inclui não só a pseudo- ciência, mas também áreas de pesquisa como legítimo, mas não empírica como metafísica e matemáticas39 . No momento em que você percebe que ele descreve sua abordagem como uma”convenção”40 e até mesmo, na introdução à edição de Inglês de A Lógica da Descoberta Científica, escreve que o conhecimento científico é contínuo com relação ao conhecimento empírico cotidiano41 dificilmente pode evitar conclusão de que o aparentemente simples idéia com a qual ele começou a se tornar uma espécie de monstro intelectual.
Com o benefício da retrospectiva, parece que o critério de demarcação de Popper tão atraente para muitos, em parte porque era suficientemente amorfo, ou melhor, para fazer parecer polimorfonucleares servir uma variedade de agendas : tais como juros tribunais federais para distinguir a evidência científica”junk science”confiável 42 ou se a”ciência da criação”é realmente a ciência e, portanto, podem ser ensinadas nas escolas públicos43 constitucionalmente . Outros critérios foram propostos, que a verdadeira ciência baseia-se em exemplo experimentos controlados (que, entretanto, excluir não só a antropologia ea sociologia, mas também, o mais improvável de todos os astronomia ) . O melhor que podemos esperar, eu acho, é uma lista de”sinais de cientificidade”nenhum dos que seriam compartilhados por todas as ciências, mas cada um dos quais seria, até certo ponto, em algumas ciências . O fato é que o termo”ciência”simplesmente não tem limites claros : a referência do termo é difusa, indeterminada e para dizer o mínimo, frequentemente contestadas .
Isso não significa que não podemos distinguir, aproximadamente, entre a ciência e outras atividades humanas, incluindo atividades cognitivas humanas, mas esta distinção só pode ser uma aproximação. Eu posso dizer, como uma primeira aproximação, que a ciência é mais bem compreendido não como um corpo de conhecimento, mas como um tipo de pesquisa (para cozinhar o jantar, dançar ou escrever um romance, nem ciência, nem abrir um processo no cortar ) . Em uma segunda abordagem, gostaria de acrescentar que, uma vez que a palavra”ciência”passou a estar ligada a temas de pesquisa empírica, as disciplinas formais, como a lógica ou a matemática pura não se qualificaria como ciência, e as disciplinas reguladoras como jurisprudência ou ética ou estética ou epistemologia. E em uma terceira abordagem, a reconhecer que a obra contém a palavra”ciência”está longe de ser sentido uniforme ou monolítico a dizer, em vez disso, que as disciplinas que chamamos de”ciência”está melhor representado se pensarmos neles como se constituíssem uma federação frouxa de aulas de pesquisa relacionados.
Mas se tivermos uma visão clara do lugar da ciência entre os vários tipos de pesquisa, ao invés de pesquisa entre os vários tipos de atividade humana, e as inter-relações entre as várias disciplinas classificadas por reitores e bibliotecários como ciência, teríamos de encontrar continuidades bem como as diferenças . Porque há semelhanças marcantes entre ( como dizemos ) ciência”histórica”​​como a cosmologia ea biologia evolutiva, e aquilo que normalmente classificam simplesmente como pesquisa histórica. Não há uma fronteira clara entre a psicologia ea filosofia da mente, nem entre cosmologia e metafísica44 . Também não há uma linha clara entre o corpo de conhecimentos que se desenvolveu atividades humanas fundamentais, tais como a caça, pastoreio, agricultura, pesca, construção, cozinha, a cura, a arte das parteiras, parenting das crianças, etc, etc, e um conhecimento mais sistemático dos agrônomos, psicólogos infantis, etc.45
A investigação científica é contínua reconhecidamente outro mais comum e menos investigação empírica sistemática, a investigação sobre as causas de danos às culturas, o projeto de barcos de pesca, as propriedades medicinais das ervas, etc ... É mais sistemático, mais refinado e mais persistente, mas às vezes redescoberto, e baseia-se no conhecimento tradicional : como Lineo, por exemplo, construído sobre a taxonomia tradicional de plantas e animais Lapland domésticos46, ou como muitos medicamentos que agora fazem parte o arsenal da medicina científica moderna foram obtidos a partir do que eram originalmente remédios populares. Um exemplo é a digital, que é extraído de uma planta chamada dedaleira : muito utilizado como um remédio popular, o digital foi batizado pela primeira vez em 1542, William Withering primeiro descreveu suas propriedades clínicas em 1785, e em meados de médicos do século XX usou a forma mais comum de tratar doenças corazón47 .
Excluir demarcacionista impulso nos permite ver a exigência de que a teoria de Popper proibir algo que não é compatível com absolutamente tudo e qualquer coisa que pode acontecer, pois o que ele realmente é: uma marca que não é especificamente científica sem ou que é genuinamente explicativo. E a vontade de levar a sério evidência contrária também pode ser visto pelo que realmente é: uma marca, não deveria Popper, especificamente o cientista, mas de um honesto, em qualquer campo. ( O historiador que ignora ou destrói um documento que ameaça minar a sua hipótese preferida é culpado de exatamente o mesmo tipo de desonestidade intelectual que o cientista que ignora ou deixa de registrar os resultados de um experimento que ameaça a falsificar sua teoria ) .”Cientificismo”, como Hayek observa astutamente, confunde”o espírito geral da investigação desinteressada”com os métodos e linguagem da ciência naturales48 .
Excluir o momento também demarcacionista ter o efeito salutar de forçar -nos a reconhecer a ciência sloppily fez exatamente assim, ciência sloppily feito, e estimular, ao invés de simplesmente ignorar o”pseudo- ciência”, especificar o que exatamente, está errado com o trabalho que eles estão criticando : talvez seja demasiado vago para ser verdadeiramente explicativo, talvez que, embora o uso de gráficos ou simbolismo matemático ou instrumentos sofisticados, estes são meramente decorativas e não faço qualquer trabalho de verdade, talvez isso abordagens que são puramente especulativas são feitas tão confiante como se eles foram bem justificada pela evidência, e assim por diante . Se ainda permanecer um uso para o termo”pseudo- ciência”, talvez devêssemos reservá-lo para se referir a exercícios de relações públicas, como o”movimento”- revelando que a palavra - Ciência da Criação que, tanto quanto eu posso dizer de fato não envolve qualquer investigação propriamente dita .

ABRIL. A BUSCA PELO “MÉTODO CIENTÍFICO”

A preocupação com a demarcação, por sua vez incentivou ( e é incentivado pela ) a idéia de que a pesquisa científica real, o artigo genuíno, a pesquisa difere das outras classes pelo seu método ou procedimento só - o dinheiro suposto”método científico”. No entanto, ainda vemos algo parecido a um acordo sobre o que, exatamente, é esse suposto método. Ele propôs uma série de candidatos diferentes e incompatíveis : indutivismo várias maneiras ( de uma versão antiga e mais forte sob o qual os cientistas tiram suas hipóteses por indução a partir de casos observados, versões ainda mais fracos e relatórios recentes da cientistas obter suas hipóteses através de um processo que é melhor descrito como mais imaginativa do que inferencial, mas, em seguida, testado indutivamente ), várias formas de dedutivismo ( concepção de Popper do método científico como uma questão de”conjectura e refutação”, ou seja, fazer uma adivinhação informada, deduzir as suas conseqüências, e, em seguida, tentar falsarlas e distinção quase popperiana, pós- kuhnianos Imre Lakatos programas progressistas contra regressivo ) e, mais recentemente, aborda a teoria da decisão, e abordagens Bayesiana.
Em 1970, Paul Feyerabend chegou à conclusão de que o princípio metodológico radical só não impediria o progresso da ciência é”vale tudo". 49 Outros filósofos da ciência têm sugerido a mais plausível, de que existe um método científico constante, mas apenas um método que se move e muda como a ciência avança, ou que não existe um método científico único, mas muitos métodos científicos diferentes em diferentes áreas da ciência. Mas um físico agudo colocou seu dedo sobre ele desde 1949.”Há uma boa parte de aboroto sobre o método científico”, escreveu Percy Bridgman, embora, como ele astutamente observou, ”as pessoas que falam mais sobre o assunto é menos faz as pessoas sobre isso.”Nenhum cientista ativo, contínuo, já se perguntou se você está sendo”científica”ou usando o”método científico”. Não:”ele está muito ocupado com os fundamentos querer gastar seu tempo em geral”50 .”[I] n tanto é um método”, diz Bridgman, o método científico é uma questão de simplesmente”fazer o máximo de sua mente, sem qualquer limitante51”.
Estes tonificação observações de senso comum são exatamente correto. Qualquer pesquisador empírico sério, não importa qual o assunto, fazer suposições sobre o possível explicação para o evento ou fenômeno que intriga -lo, entender as conseqüências desta conjectura, ver o quão bem essas conseqüências manter, dada a evidência que você tem e qualquer outra evidência sobre a qual as suas mãos, e então usar o seu julgamento se deve manter a sua estimativa inicial, alterá-lo, deixá-lo e começar de novo, ou simplesmente esperar até que eu possa encontrar outra evidência que pode esclarecer a situação, e como obter. Depois de séculos de trabalho, no entanto, os cientistas têm desenvolvido gradualmente uma variedade de ferramentas e técnicas para expandir e aperfeiçoar as competências cognitivas humanas e superar as limitações cognitivas humanas : . Técnicas de extração, purificação, etc, instrumentos de observação do microscópio e o telescópio para as técnicas matemáticas questionário do cálculo estatístico para o computador, e as convenções sociais, mesmo internos, até certo ponto, mas só até certo ponto, fornecer incentivos para o trabalho honesto, bem, imaginativas, e controles de supervisão e trampas52 .
Os procedimentos subjacentes a toda pesquisa empírica seriamente tentando chegar a uma resposta e, em seguida examinarla53 e não apenas os cientistas usam a”ajuda”para a investigação científica, que são adaptados e melhorar constantemente, e muitas vezes pertencem a alguma área específica da ciência, não use todos os cientistas . Portanto, não há”método científico”, para usar todos e só os cientistas . Mas, longe de sugerir que simplesmente é um mistério como eles podem”fazer muitas descobertas verdade", as ciências naturais, esta abordagem sugere uma explicação plausível de como eles podem ter ficado progressivamente aperfeiçoar, expandir e estender os poderes cognitivos humanos não assistidas. Ele também lança alguma luz sobre se as ciências sociais, na verdade, usar o mesmo método das ciências naturais, ou um método distintivo próprio . Como a pesquisa científico-natural, da investigação científica e social seguirá o padrão subjacente de toda a pesquisa científica séria . Como a pesquisa científico-natural, beneficiará de práticas sociais internas que estimulem o trabalho cuidadoso, bom e honesto e desencorajar a fraude. Mas muitas das ferramentas e técnicas de que vamos precisar é provável que seja muito diferente das técnicas e ferramentas mais úteis na ciência naturales54 .

DE MAIO. BUSCA DE RESPOSTAS CIENTÍFICAS ÀS PERGUNTAS QUE ESTÃO FORA DO ESCOPO

Há muitas questões que claramente se enquadram no âmbito de um ou outro dos convencionalmente classificados como disciplinas científicas para as quais não há respostas ainda garantidos . ( É por isso que a credulidade na especulação científica atual, ea especulação é a tentativa frágil ainda não comprovada, é em si um sinal de cientificismo ) . Há também muitos temas sob a alçada da ciência ainda não pode sequer perguntar, como naquele tempo, antes de DNA foi identificado e entendido o conceito de macromolécula55, quais foram as questões sobre a estrutura e função do DNA, e cujas respostas sabemos agora não foram sequer concebível. Além disso, todas essas são questões que claramente se enquadram no âmbito da convencionalmente classificados como disciplinas científicas, e encontrar respostas nas ciências relevantes é inteiramente apropriado. Mas há muitas questões legítimas que caem fora do âmbito da ciência : legal, literário, culinária, histórico, político, etc, - e as questões filosóficas, nas quais se concentram aqui. .
Alguns temas que antes eram na área de filosofia da mente ou epistemologia da percepção provaram sensíveis ao tratamento da ciência da psicologia, a questão metafísica intrigante, ”porque existe algo em vez de nada ?”foi resolvido em parte, como os cosmólogos têm enfrentado o problema da ( o que eles chamam )”materia56 acrescentando”. Tal mudança fronteira não é sempre e necessariamente cientista de fato, muitas vezes, tem sido um verdadeiro avanço intelectual, mas quando consideradas respostas científicas suficientes que não tocam os elementos centrais das velhas questões, este é o cientificismo .
Os resultados das ciências muitas vezes lidar com questões políticas : a ciência ambiental poderia nos dizer quais são as consequências de represar o rio, a ciência médica que estágio se torna um feto humano viável, os cientistas sociais estudar as conseqüências da mudança incentivos fiscais desta ou daquela maneira, para aumentar o número de escolas particulares, para abolir a pena de morte, etc .. Mas, enquanto um monte de trabalho científico é relevante para a formulação de políticas, a pesquisa científica - a investigação se é para ser genuíno e não o que é chamado de um paradoxo”promoção”inquérito”, é politicamente neutra . Ciência ambiental não pode, por si só, diga-nos se os benefícios do represamento do rio superam os seus efeitos negativos, e certamente não pode nos dizer se a construir a barragem é uma boa idéia, a própria ciência médica não pode nos dizer se o aborto é moralmente aceitável (ou, é claro, se permite legalmente), só a economia não pode nos dizer se devemos mudar o sistema tributário desta ou daquela maneira . Para ser claro, cientistas ambientais, sociólogos, economistas, etc ., Provavelmente tem opiniões sobre questões políticas em que seu trabalho científico tem qualquer relação, e é inteiramente legítimo de expressar suas opiniões publicamente. Mas há algo de errado quando eles permitem que suas convicções éticas ou políticas afectam a sua apreciação da prova, ou quando eles mostram as convicções éticas ou políticas, como se fossem resultados científicos.
Estes argumentos relativamente simples sugerem uma conclusão relativamente simples : a de que os resultados da ciência pode nos dar informações sobre a relação dos meios aos fins, mas sozinho não pode nos dizer o que acaba são desejáveis. Isso é verdade, na medida em que vai, mas não vai suficientemente longe. Ela desempenha um deep- el muito mais se, e de que forma, os resultados científicos podem ser relacionados com as questões de que fins são desejáveis. E sobre esta questão mais profunda, eu estou com John Dewey, que escreveu que”... restaurar a integração entre as crenças de um homem sobre o mundo em que vivem e as suas crenças sobre os valores e objetivos que devem orientar sua conduta é a mais profundo problema moderna57 vida”: a idéia de ciência como puramente factual, como inteiramente”livre de valores”, e como totalmente irrelevante para as questões políticas, é muito bruto.
Aqui (deixando de lado as questões de valores epistemológicos, estéticos, etc ., ), Vou me concentrar na ética. A meu ver, a ética não é uma disciplina a priori e totalmente autônoma, ou simplesmente um sub- ramo das ciências humanas. ( Este é um tipo modesto do naturalismo ético, informado pela idéia de que o que é bom ou certo que os seres humanos que não pode ser totalmente divorciada do que é bom para os seres humanos). O conhecimento do que realmente permite o florescimento de conhecimento humano -conhecimento que não só a biologia, mas também psicologia, sociologia, economia, etc ., Poderia ajudar, mas nunca é suficiente por si só para nos dizer o que fazer, pode tem questões éticas relevância contributivos. Um artigo recente no The Lancet fornece uma vívida ilustração dos riscos de apelar aos resultados científicos como se fossem suficientes para responder a questões éticas . A tese dos autores é que o melhor sistema de moral para a alocação de recursos médicos escassos é o princípio da”vida plena”, que dá prioridade aos adolescentes e jovens adultos sobre crianças e idosos . Como prova, eles citam estudos empíricos mostram que”a maioria das pessoas pensa”que a morte de um adolescente é pior do que um infante58 . Deixo de lado o fato de mencionar apenas dois desses estudos, nenhum dos quais realmente relatou exatamente o que o seu resumo sugiere59 . O ponto essencial é que”a maioria das pessoas pensa que x é moralmente melhor”e”x é moralmente melhor”são proposições diferentes60 . Misturá-los é um sinal claro do cientificismo .
Os”ética evolucionista”, com E. O. Wilson parece à primeira vista um outro exemplo, embora um mais sofisticado, o mesmo tipo de cientificismo . A definição dos Sentimentos Morais, Wilson diz, é para a psicologia experimental, a pesquisa sobre a herdabilidade destes sentimentos à genética, pesquisa o desenvolvimento de sentimentos morais e psicología61 antropologia, ea”história profunda dos sentimentos morais”à biologia evolucionista62 . Se a abordagem é que tais investigações científicas são tudo o que a teoria ética exige é certamente errado : ela repousa na presunção argumentou que a ética deve ser entendida em termos de sentimentos morais, não nos dizem que sentimentos morais são, nem o fato de (assumindo que é um fato ) de que esses sentimentos podem ter uma explicação evolutiva só mostra que são, ou não são eticamente desejável. É uma espécie de cientificismo .
Mas ética evolucionista de Wilson é um aspecto de uma perspectiva mais ampla do que ele chama de”unidade de conhecimento”e sua compreensão dessa”unidade”é ambígua de maneira crucial. Às vezes parece estar oferecendo apenas modesta tese de que todo conhecimento tem que se encaixar em um todo coerente (o que é obviamente verdadeiro ), às vezes, a tese mais ambiciosa que todo o conhecimento deve ser derivável em última análise, a partir de conhecimento científico (que é, penso eu, não menos obviamente falso ) . Por isso, talvez não inteiramente surpreendente que, depois parece sugerir que os resultados das ciências biológicas, pode ser suficiente para atender a ética, Wilson passa a perguntar como você pode classificar os instintos morais e que são dominados melhor, o que os princípios morais melhor incorporado na lei, que permitem exceções, etc.63 Esta é reconhecer que a biologia é relevante, mas, afinal, não é suficiente, o que, na minha opinião, não é apropriado, e não é cientista, mas potencialmente um passo na direção certa.

JUNHO. MENOSPREZAR DO NÃO-CIENTISTA

Steven Weinberg escreve sobre o progresso gradual do mundo”desmistificação”através científicos.64 E, de fato, a evolução da cosmologia e da biologia evolutiva têm fornecido explicações naturais de fenômenos que já foram pensados ​​para exigir explicações sobrenaturais e, em o processo demonstraram que as perguntas sobre”design”, seja de órgãos como o olho, ou o universo em geral, repousam sobre falsas premissas . Reconhecendo isso, na minha opinião, não cientista. Mas o cientista imaginar que os avanços na ciência eventualmente deslocar a necessidade de qualquer outro tipo de pesquisa.
Aqui, como em outros lugares, a linha entre o devido respeito para a ciência e, muitas vezes deferência inadequada é tênue . Nenhum cientista avaliar bem conduzidos estudos empíricos sobre os efeitos das mudanças legais (por exemplo, o efeito da abolição da pena de morte na taxa de homicídios, ou os efeitos da imposição de um limite de danos morais em processos de negligência médica sobre os médicos que atrai um Estado ) . No entanto, o cientista assumir que”estudos jurídicos”empíricos das ciências sociais são inerentemente mais valioso do que a pesquisa interpretativa tradicional. Novamente, não é necessariamente desagradável para uma universidade para dar prioridade à investigação médica que tem o potencial de melhorar significativamente a saúde de outras pesquisas menos prático, mas é uma verdadeira perda, e não só porque ele é tão imprevisível que o trabalho terá aplicações práticas importante, se as universidades não conseguem apreciar o trabalho intelectual sério para seu próprio bem, independentemente do assunto ou o retorno potencial.
Além disso, embora a nossa capacidade de investigação é um talento notável humano manifesta principalmente nas ciências, mas não só na ciência os seres humanos têm outros talentos, também: para contar histórias, cantar, dançar, pintar, ..., e assim por diante . ( Especula-se, de fato, que a capacidade humana para a linguagem, sem a qual não seria possível nem a ciência nem a narrativa - pode ter surgido a partir de uma habilidade musical mais primitiva ) 65 . Focando no momento da narrativa, percebo que não importa as abordagens soltas em”duas culturas”66, há semelhanças significativas, bem como as diferenças entre ciência e literatura. Como Peirce observou, não há nada mais necessário para o trabalho científico que a imaginação, mas o homem de ciência, continua ele, ”sonhos de explicações e leis”67, enquanto que um romancista sonhos das pessoas, eventos e mundos imaginários. No meu ponto de vista, não só o cientificismo assumir que a pesquisa científica é inerentemente melhor do que outros tipos de pesquisa, também é assumido que o cientificismo ciência é intrinsecamente mais valioso do que a literatura (ou arte, ou música, etc . ) .”O que é mais importante, a ciência ou literatura?”É uma questão tão desesperadamente desesperadamente errado, errado, como”O que é mais importante, um sentido de humor ou o senso de justiça ?”
O que hoje chamamos de”ciência moderna”surgiu na Europa, e foi em grande parte o trabalho de homens brancos. Os pós- colonialistas, feministas e outros”ciência crítica”às vezes se queixam de que a ciência é um negócio de homens brancos racistas e sexistas . Esta é uma idéia idiota . A ciência moderna surgiu a partir de muitos esforços humanos antigos para entender o mundo, havia muitas antecipações importantes da ciência moderna na China, no mundo árabe e em outros lugares, e há cientistas capazes de praticamente todas as raças e sexos . A ciência não é uma questão de o homem branco é uma questão humana, como me lembrou a força, não muito tempo atrás, quando eu falei longamente com dois pós -docs que trabalhava em um instituto de pesquisa médica Suiza68, uma jovem Canadá, e um jovem do Uzbequistão : culturalmente mundos separados, eles compartilham uma herança comum e aspirações científicas comuns .
Claro, a ciência moderna também é algo (relativamente) pouco tempo. Além disso, os avanços científicos podem representar uma ameaça real para idéias confortáveis ​​sobre nós mesmos e de nosso lugar no universo, e as formas tradicionais de fazer as coisas. Portanto, não é surpreendente que tais avanços gerar resistência daqueles que valorizam as velhas formas . Às vezes, a resistência é estúpido. Eu li, por exemplo, que certos cientistas sociais indianos proeminentes são a favor do costume tradicional de varíola, a inoculação com materiais de varíola ao vivo, acompanhado por orações para a deusa da varíola, acima da prática científica de vacinação que utiliza a vacina da varíola bovina, que é menos provável que cause a varíola em paciente69 . Isso, na minha opinião, está além de estúpido.
No entanto, devemos reconhecer francamente que, quando as velhas tradições são deslocados por práticas e novos métodos científicos, pode haver perdas, bem como os lucros. ( Digo”práticas e novos métodos científicos", mas eu sou desconfortavelmente ciente de que discriminar os efeitos da supressão de avanços científicos da industrialização, urbanização e globalização agora é formidavelmente difícil, e talvez nem mesmo possível. ) Uma vez que, os índios da Venezuela Panare trabalharam juntos para cortar as árvores com machados de pedra, com a introdução de novos eixos de aço, economia de trabalho, eles poderiam cortar árvores muito mais rápido e eficiente, mas as formas tradicionais de trabalho, bem cooperativas, desaparecieron70 . Os consumidores americanos ricos que apreciam a força ea habilidade fina de técnicas tradicionais de construção e construtoras Amish baixa tecnologia, por vezes, contratá-los para trabalhar para ellos71 . Estudiosos nota com desgosto que os alunos que têm os vastos recursos da Internet parecem ter esquecido, se eles já sabiam, como ler um livro real. Praticamente todos nós, é provável que, nos beneficiamos de uma maneira ou outra sobre os progressos da ciência médica, muitos de nós, eu suspeito, também sentem algum desconforto sobre a natureza impessoal da medicina moderna tecnologicamente sofisticados .
Estes exemplos poderiam ser multiplicados quase sem limite, mas vou parar por aqui, com uma reflexão simples: para esquecer que os avanços tecnológicos que a ciência traz em seu rastro, por mais que tenham melhorado nossas vidas, por vezes, também teve o custo de mover práticas tradicionais e competências valiosas, é em si uma espécie de cientismo72 .

NOTAS DE RODAPÉ

1 Peirce, Charles Sanders. Collected Papers . Hartshorne, Charles ; WEISS, P. e ( 7 & 8 volumes ) BURKS, Arthur ( Eds. ) . Cambridge, MA : Harvard University Press, 1903. p . 1931-1958, 5172 . Referências aos Collected Papers são feitas indicando o volume e número do parágrafo .
2 Hobbs, A. H. Problemas sociais e cientificismo . Harrisburg, PA: Stackpole Press, 1953. p . 17.
3 Minha fonte é Peirce, op cit., 5361 (1877) . Bacon foi durante algum tempo Lord Chancellor - basicamente o que eles chamam EUA procurador-geral da Inglaterra.
4 HAACK, Susan. Defendendo Ciência - dentro da razão : Entre cientificismo e cinismo . Amherst, NY: Prometheus Books, 2003.
5 De acordo com Friedrich von Hayek, embora o exemplo mais antigo que aparece no Novo Dicionário Inglés de Murray é datada de 1867, este uso foi restrito a aparecer por volta de 1831, com a formação da Associação Britânica para o Avanço da Ciência ( von Hayek, FA”cientificismo eo estudo da sociedade .”In: Economica, agosto de 1942, 2, p 267, que cita Merz, John T. História do pensamento europeu no século XIX, Volume I. Edimburgo. : W. Blackwood and Sons, 1896. p. 89. Veja também a entrada de”ciência”no Oxford Dictionary Inglés [online]. http://dictionary.oed.com disponível).
6 Verificar”cientificismo”a entrada no Oxford Dictionary on-line Inglés, ibid.
7 HAYEK . Op cit., P. 269 ​​. Descreve o cientificismo, a”imitação servil do método ea linguagem da ciência”como um”preconceito”.
8 HUTTEN, E. H. A Linguagem da Física Moderna . London: Allen and Unwin, 1956. p . 273 . Descreve o cientificismo como”supersticioso”.
9 Medawar, Peter.”Ciência e Literatura”. In: Encontro de 1969. XXXI.1, p . 23. Descreve o cientificismo como uma”aberração da ciência”.
10 Há exceções, como Michael Shermer, que toma a palavra”cientificismo”como um distintivo de honra, e escreve:”Os xamãs do cientificismo”na revista Scientific American, em setembro de 2002. 287, 3, p.35 que”[ c] ientismo é uma perspectiva científica que engloba explicações naturais para todos os fenômenos, evita explicações sobrenaturais, e abraça o empirismo ea razão como os dois pilares de uma filosofia de vida adequado para a Age of Science”. Mas isso é uma exceção.
Daubert v 11 . Merrell Dow Pharms . Inc., EUA 509 579 ( 1993). Veja também HAACK, Susan.”Tentativa e erro : Filosofia da Suprema Corte da Ciência”. In: American Journal of Public Health, 2005. 95, S66 -73, reimpresso em HAACK, Susan. Colocando Filosofia para trabalhar . Amherst, NY: Prometheus Books, 2008. p . 161-82 .
12 LEFKOWITZ, Mary. Não Out of Africa . New York: Basic Books, 1996. p . 157.
13 Eu acho que, por exemplo, na conferência na New York Academy of Sciences em que participei em 1996, eo volume correspondente. Gross, Paul R., Levitt, Norman e Lewis, Martin ( Eds.) . O vôo da ciência e da razão . Baltimore : Johns Hopkins University Press, 1997 . Eu tinha sugerido que os termos foram invertidos -”Razão e Ciência”- mas a minha sugestão foi ignorada.
14”Fazer”nata”Charters o melhor?”, Wall Street Journal, 24 de setembro de 2009, A20 .
15 HOBBS . Op cit., P. 42-43 .
16 Para uma visão cética da suposta disciplina, ver STEWART, Matthew.”O Mito de Gestão”. In : Atlantic Monthly, Junho 20, 2007. 297, 5, p . 80-87 .
17 Em 1968 C. Trusedell ofereceu uma lista com base em uma pesquisa aleatória dos catálogos de pós-graduação :”Carne e Ciência Animal ' (Wisconsin ), ' Management Science”( Yale ), ”Ciência da Linguagem”( Purdue ), ... ' Ciência floresta”(Harvard ), ' Dairy Science ' (Illinois), ”Ciência Mortuária ' (Minnesota )”. TRUSEDELL, C. Ensaios de História da Mecânica . New York: Springer, 1968. p . 75 . A lista, especialmente o”Mortuária Science”tornou-se famoso entre os filósofos da ciência, quando Jerome Ravetz é citado no conhecimento científico e seus problemas sociais ( Oxford : Clarendon Press, 1971, 25, 387 p . ) .
18 Ver Føllesdal, Dagfinn .”Ciência, Pseudo- Ciência e Conhecimento Tradicional”. In: Allea (Todas as academias europeias ) Handbook Bienal de 2002. p . 27-37, que cita Fenstad, E. J., et ai .”Preâmbulo”. In: Declaração sobre a Ciência eo Uso do Conhecimento Científico . Conferência Mundial da UNESCO sobre Ciência 2003. p . Abril. [Acessado em 15 setembro de 2009 ] . Disponível on-line <http://www.unesco.org/science/wcs/eng/declaration_e.htm>
19 Quando eu estava escrevendo este artigo alguns fósseis biólogos recém-descobertos forçados a repensar o ancestral do homo sapiens são, ao que parece muito menos diretamente relacionados aos chimpanzés do que anteriormente se pensava . Veja HOTZ, Robert Lee .”Fósseis lançam luz sobre o passado humano”. In : Wall Street Journal, 02 de outubro de 2009 . A3 .
20 Von Hayek, Friedrich . A Contra-Revolução de Ciência . Glencoe, IL: Free Press, 1952. p . 13.
21 HEINONEN, Olli P., slone, Denis e SHAPIRO, Samuel . Defeitos Congênitos e Drogas na gravidez. Littleton, MA: Grupo de Ciências, 1977, ver em especial a descrição do projeto e coleta de dados, p. 8-29 . Os registros no caso Blum vs Pharms Merrell Dow, Inc., 33 Phila. Co. RPTR ., 193 ( Ct. Comm . Fundamentos Pa. 1996), 215-7, mostrar que o Dr. Shapiro admitiu sob juramento que o estudo não conseguiu distinguir estes dois subgrupos da amostra .
22 HALLER, Christine e Benowitz, Neal A.”Adversos cardiovasculares e do sistema nervoso central Eventos sistema associado com suplementos dietéticos que contêm efedrina alcalóide”. In : New England Journal of Medicine, 2000, 343, p. 1836 ( A mesa é incoerente com o texto da página) .
23 MERTON, Robert. Teoria e Social Estrutura Social ( 1957, edição aumentada). Glencoe, IL: Free Press, 1968. p . 47 .
24 Abrahamson, David. A Psicologia do Crime . New York: Columbia University Press, 1960. p . 37.
25 Naturalmente, é também sofre de psicologia cientificismo, e também tem um lado voltado para a investigação terapêutica que assume o segundo comparado com a prática.
26 ver Heilbroner, Robert L. Os filósofos mundanos ( 1958 : 7a ed. .) . New York: Simon and Schuster, 1999. Cap . XI . HAACK, Susan.”Ciência, Economia, ' Visão '.”In: Pesquisa Social de 2004, a 71, 2, p. 167-83, reimpresso em HAACK, Susan. Colocando Filosofia para trabalhar . Op cit., P. 95-102 .
27 Ver HAACK, Susan.”Peer Review e Publicação : Lições para Advogados”. In: Stetson Law Review, 2007, 36, p. 789-819 .
28 Hoje, quando penso na condição de revistas de filosofia, eu temo que às vezes vem à mente a observação de Michael Polanyi :”Se cada cientista se levantar todas as manhãs com a intenção de produzir a melhor peça de charlatanismo que iria ajudá-lo a conseguir uma boa posição, muito em breve não haveria normas eficazes com os quais podemos detectar tal engano”( Polanyi, Michael Ciência, Fé e Sociedade Oxford: . . Oxford University Press, 1946 p 40. . ) .
29 Ver HAACK, Susan.”O Significado do Pragmatismo : A Ética da Terminologia e da linguagem da filosofia”. In: Teorema, 2009, XXX, III.3, p. 9-25 .
30 Este foi, e os historiadores agora acreditam que Gutenberg imprimiu a três. Veja Buderi, Robert.”Ciência : Radiante em on the Past”. In: Tempo, 10 de março de 1986. [Acessado em 1 1 Outubro de 2009] . Disponível on-line <http://www.time.com/time/printout, 0, 8816, 96050, 00.html>
31 Veja - Hemings COMISSÃO Jefferson estudiosos. Relatório sobre a Jefferson Hemings Matéria. Abril 12, 2001, Hyland, William G. Jr. In Defense of Thomas Jefferson: A Sally Hemings Sex Scandal . New York: St. Martin Press, 2009. ( A conclusão razoável parece ser muito modesta : que o pai de um dos filhos de Sally Hemings era um membro masculino da família Jefferson. )
32”Wish You Were Here”. In: Oxford Today, 1998, 10.3, p . 40.
33 WHITE, Gregory L.”GM Toma Conselhos de Sleuths doença para depurar Cars”. In : Wall Street Journal, 08 de abril de 1999, p. B1, B4 .
34 As origens desta idéia são descritos na Quest of Karl R. Inacabada Popper (La Salle, IL: . Open Court, 1979 p.31- 38), publicado como um livro depois que apareceu pela primeira vez em Paul A. Schilpp (Ed.) . A Filosofia de Karl Popper. La Salle, IL: 1974. p . 3-181 .
35 Popper, Karl R. A Lógica da Descoberta Científica (1934). London : Routledge, 1959 ( Inglés ed. ) .
36 Popper, Karl R. A sociedade aberta e seus inimigos (1945). Edição revista, 1950. p . 374.
37 Popper. Inacabada Quest. Op cit., P.167 -180 .
38 Popper, Karl R.”Seleção e seu status científico Natural”, uma palestra de 1977. Publicado pela primeira vez em Dialectica de 1978, 32, reimpresso em MILLER, David (Ed.) . A Popper bolso . London: Fontana, 1983. p . 239-246 .
39 Popper. A Lógica da Descoberta Científica. Op cit., P. 39.
40 Ibid ., P. 37.
41 Ibid ., P.18 .
42 Daubert (1993) ( nota 11) . Claro que, se o Supremo Tribunal Federal não percebe isso, é difícil pensar em uma filosofia da ciência menos adequado do que Popper expressamente nega já pode mostrar que qualquer teoria científica é confiável, para servir como um critério confiabilidade. Veja HAACK, Susan.”A filosofia Federal de Ciência: A Desconstrução - Reconstrução e um”. NYU Journal of Law & Liberdade, 2010, 5.2, p. 394-435 .
McLean vs 43 . Arkansas Board of Education, 529 F. Supp.1255 (1982). Naturalmente, embora o tribunal em McLean não entender isso, dada a ambivalência de Popper sobre o status da teoria da evolução não é claro que a sua abordagem nos permitiria classificar a evolução como ciência, ea”ciência”da criação como não- ciência.
44 Ver HAACK, Susan.”Não cinismo, mas sinequismo : Lições do Pragmatismo clássico”(2005) . In: HAACK . Colocando Filosofia de Trabalho: Inquérito e seu lugar na cultura . Op cit., P. 79-93 .
45 Para esta questão, existem algumas diferenças muito significativas entre as diferentes disciplinas convencionalmente classificados como ciência entre as ciências naturais e sociais, é claro, mas também entre a física ea biologia, entre sociologia e economia, e assim por diante .
46 Føllesdal aprendi isso, ”Ciência, pseudociência e Conhecimento Tradicional”Op cit, . Føllesdal cita novamente o relatório de 2002 da UNESCO ( nota 18) .
NORMAN 47, Jeremy N.”William Withering ea dedaleira : A Tribute bicentenário”. In : Journal of Clinical Pharmacology, 1985, 25, p. 479-483 . Wray, Susan, Eisner, D. A. e ALLEN, D. G.”Duzentos Anos da Dedaleira”. In: História da Medicina, suplemento 5, 1985. p . 132-50 . NOIVO, Dale.”Drogas para pacientes cardíacos”. In: American Journal of Nursing, em setembro de 1956, 56, 9, p. De 1125-1127 . REYNOLDS, James E. F. (Ed. ) . Martindale : A Farmacopeia Extra. 30 ed. London : Pharmaceutical Press, 1993. p.665 -6 . Outro exemplo quinina, derivada da casca da árvore cinchona, agora padrão no tratamento da malária. Ver o arquivo Tropical Plant banco de dados para o quinino [ acessado em 6 de Outubro de 2009] Disponível na Internet: <http://www.raintree.com/quinine.htm> ; Krock, Lexi .”Descobertas acidentais”. acessado em 6 de outubro de 2009] Disponível na Internet: <http://www.pbs.org/wgbh/nova/cancer/discoveries.html>
48 Von Hayek . A Contra-Revolução de Ciência . Op cit., P. 15.
49 Feyerabend, Paul K. Contra o método . Londres : New Left Books, 1970.
50 Bridgman, Percy.”No método científico”(1949). In: Bridgman, Percy. Reflexões de um físico . New York: Philosophical Library, 1955. p . 81 .


51 Bridgman, Percy.”A perspectiva para a inteligência”(1945). In: Bridgman, Percy. Reflexões de um físico . Ibid ., P. 535.